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sábado, 12 de julho de 2008

Cinco fatores principais sobre a crise mundial de alimentos.

crise alimento
Robert Zoellick presidente do Banco Mundial, disse que espera que o preço dos alimentos permaneça acima da média de 2004 até pelo menos 2012, e que os preços de energia também permanecerão altos.



A alta dos combustíveis e dos alimentos tem elevado a inflação no mundo ao mesmo tempo em que a desaceleração da economia impõe um sério dilema aos responsáveis pelas políticas públicas.



Os líderes do Grupo do Oito, reunidos durante a semana no Japão, concordaram sobre a necessidade de combater a inflação global, particularmente os
altos preços dos combustíveis e dos alimentos.



A combinação de cinco fatores principais desencadeou uma alta média de 57% nos preços dos alimentos entre 2007 e 2008.



1.A economia mundial cresceu 20% nos últimos 4 anos, aumentando o consumo de alimentos em países emergentes como China, Índia e Brasil, onde vive uma parcela de mais de 30% da população mundial.


2.O preço do barril de petróleo aumentou 110% entre o o início de 2007 e abril de 2008,


3.A crise global de crédito originada nos Estados Unidos fez com que os investidores procurassem os fundos de commodities como alternativa para ganhar dinheiro. Acabaram ajudando a jogar os preços para cima


4.produção de etanol americana é responsável por metade do aumento da demanda mundial de milho nos últimos três anos. Isso aumentou o preço do milho e o preço das rações. Dessa forma, aumentam também os custos de produtos bovinos e suínos, já que o milho é usado em rações animais



5.Secas, enchentes, pragas e doenças nos rebanhos provocaram graves quebras de safra na China, na Europa e Austrália, reduzindo a oferta de comida. A Austrália, segundo maior exportador de trigo, teve forte seca.



No Brasil os preços dos alimentos subiram, acumulando alta de 8,64% no ano e representando 1,88 ponto percentual do índice, que ficou em 3,64% no primeiro semestre de 2008. Os números foram divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na apresentação do IPCA de junho, que teve desaceleração para 0,74%, ante alta de 0,79% em maio.



O kg de arroz já subiu 38,21% neste ano. Em junho, a alta do produto foi de 9,90%, enquanto o feijão preto subiu 7,54% e o tipo carioca teve ganho de 15,55%.



Texto redigido
Fonte:Veja
Invirtia

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